Foreira vende casa

Os contratos de aforamento da Fazenda Laranjeiras foram modificados desde o primeiro ano do loteamento que deu origem a Recreio. Três meses depois de assinar o contrato de aforamento, Dona Guilhermina Amélia de Medeiros, viúva de Lino Marques Dias, estava residindo em Ipiabas, Valença(RJ) onde procurou o cartório para nomear José da Cruz Navega como seu procurador para a venda do terreno de 46 metros e 20 centímetros quadrados com uma casa de morada, no Arraial Novo do Recreio. A venda foi realizada no dia 18 de abril de 1885, ficando assim registrada:
Vende a Júlio de Moraes Tavares, morador na mesma Estação Recreio, uma casa térrea coberta de telhas, localizada na Estação Recreio, que divide pela frente com a linha férrea Alto Muriahé, pela direita com uma pequena casa ocupada pela Companhia da Leopoldina, pelo lado esquerdo com terrenos da Fazenda das Laranjeiras. A dita casa edificada nas terras da Fazenda das Larangeiras, junto da Estação Recreio, cujo terreno ela outorgante fez aforamento perpétuo aos proprietários da dita Fazenda Ignacio Ferreira Brito e sua mulher Mariana Osoria de Almeida.
Assim é que Júlio de Moraes Tavares, o proprietário de um dos hotéis de Recreio, assumiu, também, o foro anual de 340 reis por metro quadrado de mais este imóvel adquirido.
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