Atualmente os meios de comunicação permitem encontrar, rapidamente, as informações que nos interessam. E no burburinho cotidiano vamos observando que as novas tecnologias começam a abrir espaço para um novo olhar sobre o passado, não se restringindo a outros usos que delas fazem este ou aquele público. Referimo-nos, especificamente, a mensagens de jovens leitores deste blog que trazem o testemunho de estupefação diante do que aqui tem sido escrito. A surpresa que manifestam está vinculada, no mais das vezes, a uma visão estereotipada do que tenha sido a região onde seus antepassados viveram. E nos perguntam se vamos publicar um livro para recontar a história.
Não existe, a priori, a idéia de publicar um livro. Até porque, se olharmos o livro como suporte de textos, podemos dizer que este blog também o é. Muda apenas a maneira de fazer chegar a informação ao leitor. Mas o que nos leva a descartar a idéia do livro, em papel, é a intenção de submeter nossas observações aos leitores e poder reescrevê-las sempre que necessário. O livro impresso limitaria este objetivo a uma data de fechamento. O que nos parece mais adequado, no momento, é continuar postando comentários e esporadicamente montar um texto índice dos temas tratados, ampliando as funcionalidades que o blog oferece.
Convidamos o leitor interessado a visitar o endereço http://nuevomundo.revues.org/document1499.html onde se encontra um texto de Sandra Jatahy Pesavento denominado “Palavras para crer. Imaginários de sentido que falam do passado”. Nele a autora ressalta que “aquilo que se rememora e que se presentifica no discurso histórico e no discurso memorialístico pertence a um tempo físico já escoado e irreversível”. O que nós pretendemos, ao publicar extratos de documentos, é permitir que nossos leitores construam seus próprios discursos sobre este tempo escoado, reinterpretando os fatos através da imaginação assim despertada. Já se vai longe o tempo em que os estudantes viam a história como uma “disciplina chata”, cheia de datas e nomes que precisavam decorar para a prova. Não, não é esta a história que nos atrai. Antes, pelo contrário, queremos é um espaço de reflexão, uma fonte para despertar nosso imaginário e nos permitir reconstruir o mencionado tempo escoado. Em seguida, partindo dele, teremos descoberto um novo olhar sobre o presente que nos envolve.
Concordo com a vantagem do site em poder fazer modificações e correções a qualquer tempo, porém... nada como um livro. Um livro que se pode paginar, ler e eventualmente ver imagens, e que não corre o risco de desaparecer no tempo dados as várias unidades que existirão. Ralph Giesbrecht
ResponderExcluirESTIVE NESSA CIDADE MARAVILHOSA PRA MIM NA DECADE DE 70 , TENHO VONTADE DE ENCONTRAR MEUS FAMILIARES PRA EU VOLTAR MINHA TIA MARGARIDA GUIMARAES FILHA DE JORCELINO RODRIGUES E EMILIA [ FILHOS IRANI SEBASTIAO JOSE WILSOM O OUTRO EU ESQUECI ME AJUDEM A ENCONTRA LOS OBRIGADO
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